"É mais fácil matar um soldado ferido do que ajudá-lo a se recuperar. Qual é a graça de compreender a dor e o problema de uma pessoa ? É mais divertido julgar seus pecados." - Craig Groeschel

That's true man !

Força.

O engraçado (irônico) de tudo isso é que quando mais eu acho que não vou ter forças é quando e tenho mais vontade, quando estou cheia de problemas tenho os melhores conselhos e quando me frusto com algo tenho mais esperanças; talvez seja a adrenalina de estar no fundo do poço. Elevamos nossos olhos aos montes buscando por socorro.


*Obs: Não. Eu não estou no fundo do poço. Apenas quis dar um ar acentuado ao pensamento.

[Re]começar.

É muito fácil começar alguma coisa. Todos são especialistas nisso. É muito fácil começar... hmm, um blog por exemplo ! Assim como um curso superior, uma dieta, tentar parar de fumar, montar um negócio, planejar a viagem dos sonhos, aprender um instrumento, fazer um trabalho de caridade semanal, economizar, iniciar um relacionamento, economizar, reformar a casa, emagrecer, etc. Começar tudo isso aí é facil. Agora, continuar...

Continuar é doloroso, é chato, desanima mesmo. Continuar é, na melhor das hipóteses, incofortável. "Ah, se eu soubesse que ia ser tão difícil..." Bate aquela vontade latente de desitir. A gente começa com todo gás e disposição, cheios de expectativas. Sempre temos mais energia no momento em que menos precisamos dela: o momento de decidir começar algo. E subtamente depois, parece que, por alguma razão desconhecida, as coisas começam a desandar. "Mas eu não entendo, eu fiz de tudo para que as coisas dessem certo..."

Mesmo que nada exteriormente comece realmente a dar errado, incorporar hábitos novos é sempre uma tarefa árdua e desgastante, principalmente aqueles cujos resultados só são vistos a longo prazo. Não importa se você atribui tal fato às famosas Leis de Murphy ou as "setas do inimigo", na verdade não faz tanta diferença porque o que é fato é que toda longa caminhada é acompanhada de sentimentos de desistência. Como seria bom se nesses momentos eu pudesse ter uma lâmpada mágica de Aladim, com um gênio capaz de resolver até 3 problemas. Ou quem sabe a varinha mágica do bruxinho Harry, ou mesmo um controle remoto com capacidade de "acelerar" alguns processos na minha vida e "pular" a desgastante fase do "em processo de", assim como no filme Click.

Entretanto, o mais incrível é que, mesmo com tantas dificuldades, Deus tem me fortalecido. Ele me dá a oportunidade única de recomeçar todos os dias. Eu não entendo como, mas isso é mais sobrenatural do que quaisquer um dos itens que eu citei acima.

Uma vez me falaram que a vida seria mais feliz, se ela não fosse diária. Levar uma vida com Cristo diariamente, é, da mesma forma, cansativo e desgastante. Dói. Mas assim como viver é o mais maravilhoso milagre, igualmente o é o servir Áquele que gera a própria Vida.

"Eu não preciso vê-Lo para que eu acredite nEle" - Tear Down The Walls - Hillsong United.

Botando a casa em ordem.

Hoje resolvi fazer faxina no meu quarto. É que ás vezes me dá uma súbita mania de limpeza. Tá, não é ás vezes, é quase nunca mesmo ;D É engraçado que, meu quarto está (quase) sempre aparentemente organizado. Mas eu nem arrumei a metade dele e já encontrei coisas cabulosas.
Dá só uma olhada no que eu encontrei ó:

- Meias sujas entre os livros (não me perguntem como elas foram parar lá)
- Paradidáticos (aqueles livrinhos da escola, lembra?) que você nunca leu nem nunca vai ler, mas dão um ar de intelectualidade ao ambiente
- Coisas que não são suas, e que você não sabe de quem são.
- Coisas que não são suas, você sabe de quem é, mas já estão tanto tempo com você que você repensa se vai devolver ou não. (meu cd do Red Hot é emprestado, está há 5 anos e meio comigo. Yasmin, não vou devolver, tá. )
- Um livro: "Como passar no vestibular."
- Roupas que nem sua vó usaria.
- Um monte de papelada que você não sabe da onde surgiu.
- Lixo.
- Lixo.
- Mais lixo.

Ás vezes a nossa alma precisa de uma faxina também. Ás vezes a gente (me refiro tanto à cistãos como não-cristãos) se acostuma com uma aparência. Nem sempre fazemos isso conscientemente. Estar envolvidos com boas obras, fazer o que é bom, ajudar alguém, tudo isso nos alimenta um pensamento sutil mas que pode ser ao mesmo tempo mortal: "sabe, até que eu sou bom". Quem pensa estar em pé, cuide para que não caia.

Entro em "crise" quando examino as Escrituras. Porque me mostra o quão distante eu sou daquilo que Deus espera que eu seja. Ainda encontro "meias sujas" pela casa. Sei que o desejo do meu coração é estar em Seus Caminhos, pois isso arde em mim. Mas ainda assim, eu sou tão imperfeita!

Mesmo assim, é incrível sentir que Ele, apesar de tudo, ainda me ama, mesmo que no meu ponto de vista, seja essa a escolha mais "burra" que Ele poderia fazer. Eu não sei como explicar isso. Mesmo que soubesse, correria o risco da pequenez das palavras acabar por empobrecer aquilo que é mais nobre que o ouro: o amor divino para com a sua rebelde criação.

Recomendação.

Hoje o post é de propaganda mesmo, rs. :D

Proibida a Entrada de Pessoas Perfeitas - Um chamado à tolerância na Igreja (John Burke)

Você pode comprar aqui ó !

Sinopse:

O que têm em comum um budista, um casal de motoqueiros, um ativista dos direitos homossexuais, um nômade, um engenheiro, um muçulmano, uma jovem mãe solteira, um judeu, um casal que vive junto sem ser casado e um ateu? Escrito para pastores, líderes e todos os interessados em ampliar o impacto exercido pela Igreja, Proibida a entrada de pessoas perfeitas mostra como criar a cultura do tipo "venha como você está", auxiliando na difícil tarefa de construir uma ponte sobre o abismo existente entre a igreja e o mundo pós-moderno. Atual e relevante, esta obra essencial apresenta caminhos para derrubar as barreiras que afastam as novas gerações do amor de Deus. Burke lembra que Deus continua utilizando o mesmo método usado em todas as gerações: institui sua igreja contando com pessoas imperfeitas, em situações aparentemente sem esperança. Ninguém está tão longe ou perdido que Deus não o possa alcançar!

-

Proibida a Entrada de Pessoas Perfeitas é um livro muito bom mesmo. O Jota foi quem recomendou no podcast do Solomon1. Nele, o autor nos mostra o quão distante estamos de ser uma igreja sadia, mas dá dicas importantes com relação a como receber pessoas "imperfeitas" na igreja local, criando uma culura do tipo "venha como está". Um livro que todo "cristão" deveria ler.

Use suas mãos.

Numa igreja, podemos nos dar as mãos ou apontar erros.
Como você tem usado as suas ?

Fazer a diferença.

Esse texto eu encontrei enquanto surfava na internet. Faço das palavras do autor as minhas.

"Quero ser um cristão diferente. Não quero ser conhecido apenas como alguém que "não bebe, não fuma e não joga". É pouco. A "geração sarada", que freqüenta as academias e come comida natural, não bebe e não fuma, não é cristã só por isto.

Não quero ser cristão só por me vestir de modo diferente. Por muito tempo, no Brasil, a diferença que os crentes queriam mostrar era que se vestiam de maneira diferente, e isso acabou se tornando motivo de chacota: gente desalinhada, desarrumada e com aspecto de doente. Uma roupa esquisita não torna alguém um cristão. Os desfiles de moda mostram roupas ridiculamente esquisitas.

Não quero ser um cristão "gospel". Até mesmo porque sou brasileiro e minha língua é o português. Há gente com vergonha de ser chamado de crente, de evangélico. Então prefere ser "gospel", moderninho, "light", com muito talento comercial e pouco espiritual. E tem até gente que ganha dinheiro com isso. Cobram uma boa quantia para apresentarem seu "show gospel". Tudo recebe cachê. A "grife Jesus" vende muito. Mas não adianta. Um "gospel", tipo Gretchen, Baby do Brasil e até uma tal de "Mãe Loura do Funk" não é o melhor modelo de cristão.

Também não quero ser um cristão cheio de frases feitas, tipo "glóooooria", "tá amarrado", "é tremendooo", etc. Repetir chavões a todo momento como se fossem palavras mágicas não torna alguém um cristão.

Quero ser um cristão e não um alienado da vida e de seus acontecimentos. Que saiba discutir e entender as questões existenciais, como a dor, a miséria, a sexualidade, a paixão, o amor. Que não viva acuado, com medo de tudo, vendo o diabo em toda a parte e querendo amarrá-lo a todo momento. Jesus Cristo o derrotou na cruz, ele é um derrotado, e eu não preciso ficar me preocupando com ele 24 horas por dia.

Quero ser um cristão que saiba falar de tudo e não apenas de religião, e que tenha, em tudo, bom senso e sabedoria. Quero ser um cristão que não tenha uma atitude conformista diante do mundo, do tipo: "Ah, Deus quis assim...". Quero ser um agente de transformação nas mãos de Deus.

Que a minha diferença não esteja simplesmente na roupa, mas na essência: coração bom, olhos bons. Quero ser um cristão que cria os filhos com liberdade mas nos caminhos do Senhor, apenas corrigindo-lhes, para que cresçam e desabrochem toda a criatividade que Deus lhes deu. Quero ser um cristão que vive bem com o seu próximo. Quero ser conhecido como cristão pelo que "sou" e não por aquilo que "não faço". Quero ser um cristão simpático aos outros, agradável, piedoso, que se entristece com a dor do próximo, mas também se alegra com o seu sucesso.

Enfim, quero ser um cristão que não precise se anunciar como tal, porque minha vida assim o professa."